São Paulo, terça-feira, 4 de outubro de 1994
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Sistema israelense detecta mastite

DA ENVIADA ESPECIAL A SANTIAGO

A SAE Afikim, empresa ligada ao kibutz Afikim, de Israel, está trazendo à América do Sul um sistema que permite detectar, com antecedência, a mastite (inflamação nas mamas) nas vacas e tratá-la antes que a doença comprometa a produção leiteira.
``Conseguimos detectar a doença dois dias antes de ver visível a olho nu e tratá-la antes de comprometer a produção", diz Meir Tinsky, do Afikim.
O sistema começou a ser comercializado no Chile durante a Expoagro, realizada em setembro. No Brasil, é vendido pela Planiex.
O custo do sistema, ainda não divulgado pela empresa, varia conforme o tamanho do rebanho e o número de ordenhas no curral.
Tinsky estima que o sistema permite ``salvar" entre 300 litros e 500 litros de leite por vaca.
``Se a doença é tratada logo tem cura em três dias e o animal volta ao seu nível de produção normal. Mas se a mastite é detectada tardiamente, a cura demora mais de dez dias e a produção da vaca não volta aos níveis anteriores à doença", explica Tinsky.
Um software controla a produção da vaca e a condutividade elétrica do leite, além de identificar os animais que estejam com problemas de produção, através de gráficos diários.
``A mastite aumenta a quantidade de cloro e sódio no leite, o que percebemos pela variação de sua condutividade elétrica."
O sistema é formado por um pequeno aparelho preso na pata do animal, que o identifica e conta seus passos. Pelo número de passos é possível saber se a vaca está no cio. Mais agitada, anda o dobro do que o normal.
O sistema tem ainda uma antena, que identifica a vaca quando ela entra na ordenha, e o aparelho que mede a condutividade elétrica do leite.

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