São Paulo, terça-feira, 4 de outubro de 1994 |
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Empresários votam cedo e conseguem evitar as filas Urnas do Jóquei receberam maioria dos ricos e famosos MARISTELA MAFEI
Conseguiram evitar filas, mas não o assédio das pessoas comuns, incluídos aí pedidos de emprego. Antônio Ermírio de Moraes (grupo Votorantim) chegou às 8h10 no Jockey Clube de São Paulo; declarou que votaria em FHC e se disse disposto a colaborar com o futuro governo. Ermírio recebeu pedidos de emprego dos vizinhos de fila e deixou o local com cartões de visita de pessoas que sonham em tê-lo como patrão. Mario Amato, ex-presidente da Fiesp, depositou seu voto no Colégio Sacre Coeur de Marie, no Itaim Bibi– de onde saiu com um currículo de eleitor-desempregado debaixo do braço. Mais sorte teve o cantor Jorge Ben Jor, que também votou no Jockey. Ele encarregou o filho Gabriel, 10, de declarar em quem iria votar (FHC), enquanto distribuia autógrafos. Já o casal Francisco Matarazzo e Silvia Maria Matarazzo, cujo sobrenome dispensa apresentações, guardava lugar na fila do Jockei Clube às 7h45. Não precisava. Foram os primeiros a votar em sua seção. O Colégio Rio Branco, em Higienópolis, também abriga notáveis. Pela manhã passou o ator e diretor de teatro Cacá Rosset e o cineasta Carlos Reinchenbach. Para a tarde estavam prometidos os votos de Rita Lee, Antônio Fagundes e de Beatriz Cardoso/Paulo Henrique Cardoso, filhos de FHC. Ainda no Jockei votaram os empresários Eugênio Staub (Gradiente), Luis Eulálio Bueno de Vidigal (Cobrasma) e Alcides Diniz (ex-Pão de Açúcar); o ex-ministro João Sayad e o jurista Hélio Bicudo. Eduardo Resstom, candidato a governador pelo PSC, e José Machado, candidato a senador pelo PMDB, além do deputado José Genoíno (PT) também votaram no local. Texto Anterior: Lula agradece a Deus e culpa a televisão Próximo Texto: Maioria dos residentes em NY fica sem votar Índice |
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