São Paulo, terça-feira, 4 de outubro de 1994 |
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PT quer frente para derrotar ex-cabo da PM
JOÃO BATISTA NATALI
Ele disse ontem que procurará o PSDB e setores do PMDB que se oponham `ào autoritarismo e à pregação da violência e do ódio". São expressões correntes no discurso petista para qualificar um adversário que propõe, entre outras coisas, receber com chicote servidores em greve e `àcabar com os bandidos do Estado". Rose de Freitas (PSDB), de acordo com as pesquisas a última colocada entre os quatro candidatos, insinuou ontem que aceita discutir, mas em torno de programa e não de cargos no governo. Esse esboço de composição não é visível à olho nu. Para efeitos de retórica, Buaiz diz que vencerá já no primeiro turno e apela para o voto útil dos simpatizantes de seus adversários mais moderados. Max Mauro (PMN), o quarto candidato, afirma que suas chances permanecem intatas, por mais que nenhuma pesquisa o situe polarizando com o PT. O cabo Camata, por sua vez, diz não querer se coligar com ninguém. Autorizou o vice de sua chapa, Délio Nunes de Jesus, a anunciar desde agora que não participa de negociações. Um certo messianismo que tomou conta do comitê de Camata, instalado no andar superior de um prédio comercial da avenida Vitóri, leva seus assessores mais próximos a argumentar que há um complô da imprensa em torno de um possível segundo turno. Para eles, Camata já é praticamente o governador eleito. Texto Anterior: PPR e PMDB vão ao 2º turno Próximo Texto: Buaiz diz o que é ser 'moderado' Índice |
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