São Paulo, terça-feira, 4 de outubro de 1994
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Roseana se considera eleita no Maranhão

ELVIRA LOBATO
ENVIADA ESPECIAL A SÃO LUIS

Roseana Sarney, candidata ao governo do Estado pela coligação Frente Popular do Maranhão (PFL/PMDB/PSC/PP/PTB) já se considera eleita no primeiro turno.
Quatro horas depois do início das votações, ela deu entrevista anunciando a formação do ``pacto" de governo com os candidatos Tasso Jereissati (Ceará), Átila Lira (Piaui), e Garibaldi Filho, do Rio Grande do Norte.
Seus dois principais adversários na disputa pelo governo do Estado, senador Epitácio Cafeteira, da coligação União pelo Maranhão (PPR/PSB/PSDB) e Jackson Lago, da coligação Ética do Maranhão (PDT/PT/PMN/PPS) afirmam que haverá segundo turno.
A família Sarney foi surpreendida anteontem à noite com resultados de pesquisas de voto indicando uma queda de 7 pontos percentuais na candidatura de Roseana, em apenas uma semana.
O senador José Sarney, pai da candidata, disse que a eleição de sua filha está ``garantida". ``Não haverá segundo turno", declarou. Ele votou em Macapá e retornou, ainda pela manhã, para São Luis.
Roseana disse que começou a discutir a formação de um bloco com candidatos do Piaui, Ceará e Rio Grande do Norte para a formação de um ``bloco do Nordeste", que teria como objetivo a integração das economias dos quatro Estados.
José Reinaldo Tavares, candidato a vice-governador na chapa de Roseana, disse que os candidatos dos quatro Estados começaram a discutir, há 15 dias, a criação de uma política comum de incentivos de crédito e fiscais para atrair investimentos privados e estatais para a região.
Jackson Lago, candidato da Frente Ética disse que o anúncio feito por Roseana era ``golpe psicológico" sobre os eleitores. Já Cafeteira, qualificou a iniciativa da candidata como `àto de desespero da família Sarney".
Roseana disse que Fernando Henrique Cardoso já se comprometeu a construir uma usina termoelétrica em São Luis, recuperar as rodovias Belém-Brasília e São Luis-Belém, fazer um porto fluvial em Imperatriz e construir mais 100 Km da ferrovia Norte-Sul, iniciada no governo de seu pai (1985-90).

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