São Paulo, terça-feira, 4 de outubro de 1994
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Lei prevê pena de morte

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O major de cavalaria James Hewitt poderia ser condenado à morte por reconhecer que teve um relacionamento amoroso com a princesa Diana, caso uma lei do século 14 fosse aplicada contra ele.
Segundo o advogado Mark Stephens, uma lei de 1351 prevê pena de morte a todo aquele que pratique crime de "alta traição" ao ter "relações carnais com a esposa do filho mais velho do rei e herdeiro da coroa".
Apesar de a pena de morte ter sido abolida no Reino Unido, a condenação foi mantida para os crimes de alta traição e pirataria, embora possa ser comutada para prisão perpétua.
Hewitt diz em entrevista publicada anteontem pelo "News of the World" que "poderia ser enviado à forca" por admitir ter mantido relações sexuais com a princesa de Gales.
Os tablóides ingleses, geralmente simpáticos a Hewitt, criticaram duramente a publicação do livro.
O "The Sun", o jornal mais vendido do país, chamou-o de "major rato" e disse que "comparado com Hewitt, até mesmo estrume de cavalo cheira bem".
O militar foi promovido a major durante a Guerra do Golfo, quando liderou um grupo de tanques no avanço de tropas britânicas em território do Kuait.
A autora do livro, Anna Pasternak, defendeu a publicação do livro: "O motivo (da publicação) não foi ganhar dinheiro. É uma história de amor bonita demais para permanecer secreta", disse em uma entrevista à televisão inglesa.

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