São Paulo, quarta-feira, 5 de outubro de 1994 |
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Tuma pai tira os votos de Tuma filho
LUÍS EDUARDO LEAL
O candidato –que registrou na Justiça Eleitoral três variações de seu nome– afirma estar sendo prejudicado pela ``interpretação que alguns juízes estão dando à lei". ``O que vale é a intenção de voto. Se colocam na cédula `filho do Tuma', está claro que estão atribuindo o voto a mim", diz Robson, filho de Romeu Tuma, ex-superintendente da Polícia Federal e candidato ao Senado pelo PL. Juízes ouvidos pela Folha entendem que a boa votação que Romeu Tuma vem obtendo para o Senado poderia catapultar a votação de Robson, prejudicando outros candidatos. Robson nega intenção de vincular seu nome ao do pai com o propósito de multiplicar sua votação. ``É incalculável o prejuízo que venho sofrendo com esses casos", diz. O candidato tem 48 horas, a partir da entrega dos requerimentos aos juízes, para formalizar o pedido junto ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Juízes como Nilson Xavier, da 6ª zona eleitoral (Vila Mariana e Aclimação) dizem que não haveria problema em validar votos atribuídos ao ``Filho do Tuma" ou ao ``Tuma Jr.". ``Nesses casos, há definição da intenção de voto", diz Xavier. Na 6ª zona eleitoral, contudo, não foram encontrados votos nessas formas atribuídos a Robson Tuma até o final da tarde de ontem. Além de ``Robson Tuma", o candidato do PL registrou no TSE as variantes ``Tuma", ``Tuminha" e ``R. Tuma" para deputado federal. Texto Anterior: Cidade no RJ antecipa apuração Próximo Texto: Apelidos confundem mesários Índice |
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