São Paulo, sexta-feira, 7 de outubro de 1994
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Cuba quebrou passe do Brasil

RENAN DAL ZOTTO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Foram os cubanos que jogaram como o Brasil precisava ter feito: era necessário quebrar o passe para dificultar os ataques em velocidade de Cuba.
A seleção conseguiu abrir uma vantagem de seis pontos no início do primeiro set. Quando o placar apontava 7 a 1, aquela Cuba era a de sempre.
Com a bola chegando limpa na mão de Maurício, havia sempre dois jogadores disponíveis para um cruzamento no ataque.
Os cubanos sempre se atrapalham, se confundem mesmo, quando o adversário trabalha com jogadores como opção.
A partir do momento em que as deficiências na recepção começaram a aparecer, Marcelo Negrão ainda conseguiu manter seu rendimento mas, infelizmente, por pouco tempo.
O jogador fundamental de Cuba foi o canhoto Batle, além dos dois centrais. Enquanto os ataques saíam pelo meio, o Brasil não conseguia tocar na bola.
Para piorar, perdemos Tande, que era quem melhor vinha fazendo o passe. Mesmo com o Kid entrando bem na quadra, o Tande é sempre imprescindível.
Infelizmente o Brasil esta fora da final, mas isso é apenas um reflexo do que apresentou até agora no torneio.

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