São Paulo, domingo, 9 de outubro de 1994
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Adolescentes não seguem modelo `rebelde'

DA REPORTAGEM LOCAL

Os ``pequenos príncipes" não se enquadram no perfil dos rebeldes que fazem rachas de carro ou pensam em fugir de casa. Segundo a coordenadora de uma das principais escolas dos Jardins (zona oeste), que prefere não ser identificada, o grande problema dos adolescentes de classe A são as perspectivas.
Segundo ela, os ``pequenos príncipes" não são criados para batalhar um diploma e ganhar salário. Nascem sabendo que um dia vão ter que pagar funcionários em vez de procurar emprego.
O educador e psiquiatra de adolescentes Içami Tiba acha que essa ``pouca aceitação a deveres" acaba passando com a idade. ``A história tem mostrado que em dois anos eles se preparam. Fazem cursos no exterior e acabam sendo bons administradores das indústrias dos pais."
Esse ``ar de descompromisso" seria a manifestação de rebeldia desses adolescentes.

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