São Paulo, domingo, 9 de outubro de 1994
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Para dirigentes, receita do bingo é fundamental

MÁRIO MOREIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de os contratos com as administradoras dos bingos muitas vezes não serem favoráveis aos clubes e federações, os dirigentes esportivos dizem que as receitas da atividade são fundamentais.
``Mesmo com uma arrecadação ainda baixa no bingo, já começamos a comprar equipamento de treino para alguns clubes, como luvas e sacos de areia", diz o presidente da Federação Paulista de Pugilismo, Newton Campos.
``Os bingos são a tábua de salvação do boxe em São Paulo", afirma. ``Antes, vivíamos com dificuldade das contribuições dos nossos associados."
Segundo o vice-presidente de Patrimônio e Finanças da Portuguesa, Nelson Gonçalves, quase todo o dinheiro que entra no clube a partir dos bingos dominicais no estádio do Canindé vai para a construção do centro de treinamento do clube.
No caso do Palmeiras, a receita do telebingo é investida na melhoria da infra-estrutura dos esportes amadores, de acordo com o vice-presidente José Cirilo Júnior.
``A receita das mensalidades pagas pelos sócios é totalmente comprometida com os gastos de manutenção do clube. Com a renda do bingo, já vamos começar a construção de um ginásio com duas quadras poliesportivas no centro de treinamento", afirma ele.
O presidente do Corinthians, Alberto Dualib, diz que, embora a receita do bingo permanente do clube, no Tatuapé, esteja abaixo do esperado –R$ 90 mil/mês–, representa ``um reforço importante" para o clube.
``Só o nosso investimento mensal nos esportes amadores chega a US$ 150 mil", relata.
(MMo)

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