São Paulo, domingo, 9 de outubro de 1994
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Linha Omega 95 ganha novos motores

LUCIANO SOMENZARI
ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR (BA)

As modificações feitas nos motores da linha Omega 95, apresentadas na última quarta-feira, em Salvador (BA), serviram para aumentar a força em baixas rotações e para diminuir os preços finais dos carros entre 10% e 18%.
A versão GLS 2.2, com motor adaptado do antigo 2.0, custa R$ 32,5 mil. A versão anterior custava R$ 35,5 mil.
Os novos GLS 4.1 (sedã e perua Suprema) têm preço anunciado de R$ 35,5 mil e os CD 4.1, topo de linha, custam R$ 39,5 mil (sedã) e R$ 40,8 mil (Suprema), cerca de R$ 7.000 a menos que a versão CD anterior, com motor alemão 3.0.
Veículos avaliou as versões GLS 4.1 e 2.2, já à venda nas revendas da marca.
As substituições dos motores foram responsáveis por maior torque (força) em baixas rotações, ideal para o trânsito urbano.
O vice-presidente da GM, André Beer, disse que a queda de preços foi possível porque o motor de 4.100 cc, o mesmo que equipava o Opala, é produzido no Brasil e barateia o custo final do carro.
O motor anterior de 3.000 cc (também de seis cilindros em linha) era importado da Alemanha.
Nas versões de 2.200 cc, a queda se dá, segundo Beer, devido à política de preços da marca.
A GM vai manter, por enquanto, o motor 2.0 para as versões a álcool. A produção do GL (básica) será destinada apenas a frotas.
Na avaliação, o Omega mostrou a sua conhecida estabilidade e melhores retomadas de velocidade.
As marchas ficaram um pouco mais longas. Mesmo assim, o barulho do motor em regime acima dos 2.500 giros irrita um pouco. Apesar disso, a dirigibilidade continua agradável.
O motor 4.1, que começou a ser produzido no Brasil nos anos 60, teve substituído o carburador de corpo duplo pela injeção eletrônica multiponto sequencial.

O jornalista Luciano Somenzari viajou a Salvador a convite da General Motors.

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