São Paulo, quinta-feira, 13 de outubro de 1994 |
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As urnas salvadoras Na sexta-feira passada, com a apuração dos votos ainda em pleno andamento, Pedro Dallari (PT-SP) ofereceu um almoço de confraternização aos que trabalharam em sua campanha de reeleição para a Assembléia Legislativa. Assim que chegou, no entanto, Dallari sentiu um certo clima de velório. Com muito jeito, um simpatizante assinalou que, naquele momento, o candidato estava em 23º lugar na contagem de votos de sua coligação. Ou seja, longe da vaga de deputado. Dallari procurou reanimar os amigos: – Calma, pessoal. Ainda não entraram as urnas da capital. Aí a coisa muda... O otimismo foi recebido com sorrisos, mas o candidato notou que permaneciam as dúvidas. Bem-humorado, Dallari disse que se sentia como um velho ``coronel" que tentava acalmar os correligionários com a promessa de que as urnas de seus currais eleitorais mudariam o rumo da eleição. Dias depois, terminada a apuração, Dallari foi o quarto mais votado do PT e assegurou a reeleição. Já pensa em oferecer outro almoço à equipe de campanha. Texto Anterior: Geografia do voto; Caso a caso; De volta; Concorrência; Sem-teto; Do contra; O mundo dá voltas; Visita à Folha Próximo Texto: Escassez de papel reduz número de páginas da Folha Índice |
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