São Paulo, quinta-feira, 13 de outubro de 1994
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Rapaz estava desempregado

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

A estudante de publicidade Joseara Além, 29, amiga da família, disse que Carlos Alberto, era considerado muito inteligente na juventude. Como os demais cinco irmãos, Beto, como era chamado por parentes e amigos, estudou no Colégio Anchieta, um dos mais tradicionais do Rio Grande do Sul.
Desempregado, ele não estaria frequentando regularmente as aulas na faculdade de farmácia. Também não estava trabalhando como discotecário, atividade que exerceu em uma boate de Porto Alegre.
Joseara disse não acreditar na hipótese de a família ter pensado em interditá-lo judicialmente. ``O pai era uma pessoa correta, rigorosa, mas não autoritária. A mãe era religiosa", disse.
A estudante afirmou que os pais de Carlos Alberto sempre se preocuparam em não discriminar nenhum dos filhos e dar tratamento igualitário a todos.
Ela disse que nos últimos três anos, Carlos Alberto havia mudado seu comportamento, envolvendo-se, segundo informações de amigos que frequentavam a casa, em casos policiais. ``Quando soube do crime, logo pensei na possibilidade de ele estar envolvido."
Carlos Alberto diz não ter envolvimento com drogas, depoimento que Joseara ratifica ao afirmar que nunca ouviu alguém dizer que o rapaz usasse entorpecentes.
``Os pais, bastante religiosos, enfrentaram problemas com o Carlos Alberto, que se envolveu em estelionato e furto de um carro", disse.

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