São Paulo, quinta-feira, 13 de outubro de 1994
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Polícia procura executor em Porto Alegre

CARLOS ALBERTO DE SOUZA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Até a tarde de ontem, a polícia não tinha conseguido prender Luciano Jarczewski. Ele é acusado de ter matado o diretor-presidente da Companhia Vinícola Riograndense, Carlos Corrêa Oliveira, 65, e sua mulher, Nilza, 68, a mando do filho do casal, Carlos Alberto Pinto Oliveira, 35.
Os policiais procuraram Jarczewski em Porto Alegre e cidades da região metropolitana.
Segundo o delegado Cleber Ferreira, que cuida do caso, Jarczewski não esta mais no município metropolitano em Guaíba, onde residia, e é possível que tenha fugido do Estado.
A Delegacia de Roubos de Porto Alegre alertou as Polícias Rodoviária Federal e Estadual para um controle rigoroso das estradas.
Jarczewski entrou na casa da família por uma porta aberta por Carlos Alberto. Ele receberia US$ 20 mil do filho do casal pela execução do crime.
O delegado acredita que Carlos Alberto não só planejou o crime como também ajudou a matar os pais, que foram degolados.
Além do corte na garganta, o corpo do empresário tinha 35 ferimentos, entre facadas e hematomas.
Carlos Alberto, que está preso, deve levar hoje os policiais até o local onde escondeu as facas usadas para matar seus pais.
Eles foram atacados enquanto dormiam em sua casa no bairro Bela Vista, um dos mais valorizados de Porto Alegre.
O delegado disse ontem que, em 24 anos de profissão, jamais viu quadro tão cruel quanto o dos corpos chacinados do casal.
Parentes têm mandado comida para Carlos Alberto, que está preso na Delegacia de Roubos.
Alguns parentes desejariam visitá-lo, segundo o delegado, mas estariam com medo de não serem bem recebidos.
(CAS)

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