São Paulo, quinta-feira, 13 de outubro de 1994
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Crise militar afasta turistas da Caxemira

ARTHUR VERÍSSIMO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Erramos: 15/10/94

Arlete Soares é a autora das fotos sobre a Índia publicadas nas páginas 6-17 e 6-18.
A região de Caxemira é considerada uma das mais belas metas turísticas da região central da Ásia. Encontra-se na parte noroeste da Índia e no nordeste do Paquistão.
O vale de Caxemira, que está do lado indiano, possui recursos naturais abundantes e fantásticos panoramas. O vale é circundado por gigantescas cadeias montanhosas de mais de 8.000 m, entre elas a crista ocidental do Himalaia.
Logo após a primeira guerra indo-paquistanesa, em 1947-8, a ONU estabeleceu uma linha de demarcação na região que é objeto de muita discussão nos dias de hoje.
Faz parte da Índia o Estado de Jammu e Caxemira (a região do vale) e, do Paquistão, a Província da Fronteira Noroeste. Mais de 80% da população do vale pratica a religião islâmica.
Atualmente a região se encontra em um clima de muita tensão, mas isso não é novidade na história da Caxemira. Para quem gosta de um turismo de risco, nada melhor do que se dirigir para Caxemira.
A presença marcante do domínio mongol, seus maravilhosos jardins, a capital Srinagar, o lago Dal e o exotismo da região, com sua quietude e seus mistérios, resultam numa experiência única.
O contraste é dado pelo mal-estar latente e opressivo que se observa estrada afora, repleta de militares, bunkers, quartéis, tanques e blitze a todo o momento.
O meio de transporte mais indicado para se chegar à região é o ônibus. Em Nova Déli, os ônibus partem do hotel Ashok Nivas (19 Ashok Road, tel. 34-3400). A distância é de 895 quilômetros.
Os preços vão de 300 a 500 rúpias (entre US$ 10 e US$ 16). A viagem dura de 24 a 28 horas ininterruptas. O melhor é pernoitar em Jammu, a 305 km de Srinagar.

LEIA MAIS Sobre a Índia nas págs. 6-12 a 6-18.

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