São Paulo, sexta-feira, 14 de outubro de 1994 |
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Escorpião no bolso De volta da pescaria no Pantanal, Fernando Henrique retomou os contatos para formar a base política de seu governo. Anteontem, encontrou-se com o governador eleito do Ceará, Tasso Jereissati. O cearense foi de táxi do Hotel Caesar Park ao prédio onde FHC mora em São Paulo. Desembarcou do Lada e entrou. O motorista recebeu ordens para ficar esperando. Ao final do jantar, duas horas e meia depois, ambos desceram até a portaria. Indagado sobre a reunião, FHC desconversou: – Não conversamos sobre política. Só abrimos um champanhe para comemorar... Intrigados com a cena descrita pelo presidente –que carrega a fama de ser parcimonioso em seus gastos–, os repórteres perguntaram a Tasso qual a marca do champanhe. Ao que ele respondeu: – Que champanhe, que nada! E o Fernando Henrique é de abrir champanhe para alguém? O tucano cearense entrou no carro, cujo taxímetro já marcava R$ 118 a pagar, e tentou partir. Tentou, mas não conseguiu: o táxi de fabricação russa pifou e só conseguiu pegar de novo depois de ser empurrado pelos jornalistas. Texto Anterior: Por pouco; Vingança ulyssista; Pregado; Casca dura; Decisão do mestre; Só o começo; Entrando na briga Próximo Texto: Jornais dos EUA planejam cortar consumo de papel Índice |
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