São Paulo, sexta-feira, 14 de outubro de 1994
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'Filho de empresário de isolava'

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

A empregada doméstica Cláudia Roberta Fernandes, que trabalhou cerca de um ano (1985-86) na casa do empresário Carlos Corrêa Oliveira e de sua mulher, Nilza, em Porto Alegre, disse que o filho do casal, Carlos Alberto, procurava se isolar quando os pais e os irmãos se reuniam.
``Ele não costumava frequentar os almoços em família. Ele era uma pessoa boa, mas super fechada", disse Cláudia.
Carlos Alberto Pinto Oliveira, 35, confessou ter mandado matar os pais. O casal foi degolado. A polícia ainda não tem pistas do paradeiro de Luciano Jarczewski, acusado pelo assassinato do casal.
Mergulhadores da Polícia Militar localizaram ontem à tarde, no rio Guaíba, em Porto Alegre, a pasta do empresário assassinado.
A pasta, contendo documentos de Oliveira e de sua mulher, Nilza, foi jogada no rio pelo filho do casal.
O delegado Cleber Ferreira, que cuida do caso, disse achar que os documentos podem ajudar a explicar o crime.
Os mergulhadores não conseguiram encontrar as três facas que teriam sido usadas para matar o casal.

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