São Paulo, sexta-feira, 14 de outubro de 1994 |
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Protestantes da Irlanda do Norte anunciam o fim da luta armada
ROGÉRIO SIMÕES
A duração da trégua, segundo o documento apresentado, dependerá da manutenção da palavra do separatista IRA (Exército Republicano Irlandês), que renunciou em 31 de agosto ao uso da violência. A violência dos paramilitares protestantes, que defendem a permanência da Irlanda do Norte no Reino Unido, deixou mais de 900 mortos nos últimos 25 anos. A decisão dos grupos protestantes foi anunciada por Gusty Spence, 61, que cumpriu 19 anos de uma sentença de prisão perpétua por ter assassinado um católico. O líder do Sinn Fein (braço político do IRA), Gerry Adams, aproveitou o anúncio para voltar a pressionar o governo britânico a iniciar negociações. ``Esta é uma oportunidade única e histórica que o governo britânico deve agarrar. Há uma clara necessidade de que as conversas comecem agora", afirmou. O primeiro-ministro John Major evitou falar em negociações. ``O que precisamos fazer agora é absorver o que aconteceu, considerar e então decidir como nós podemos avançar. Nós faremos isso no nosso tempo e do nosso modo." Major está sendo pressionado para que comece a discutir o futuro da Irlanda do Norte com católicos e protestantes antes do Natal. O ministro britânico para a Irlanda do Norte, Patrick Mayhew, também foi cauteloso e classificou o cessar-fogo de ``outro significativo passo à frente na longa estrada para uma paz duradoura". Texto Anterior: Iraque recua sobre o Kuait Próximo Texto: Identificado corpo de líder da seita entre os mortos na Suíça Índice |
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