São Paulo, segunda-feira, 17 de outubro de 1994 |
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``Não havia chance de alguém sobreviver"
DENISE PEROTTI
``Em um acidente como este não há a mínima chance de haver sobreviventes ou de alguém tentar se salvar", declarou. O avaliador judicial Bartolomeu Bispo, 31, a primeira pessoa a chegar no local do acidente, disse que um dos corpos estava distante 60 metros do avião, ao lado de um pára-quedas semi-aberto. Segundo Bispo, a impressão era de que o militar teria acionado o pára-quedas, mas não houve tempo de abrir. O corpo estava com as duas pernas quebradas e sem uma parte do abdome. Socorro Mesmo que houvesse sobreviventes, Formosa do Rio Preto não teria condições de socorrer as vítimas da queda do avião. Não há hospital na cidade e o único posto de saúde atende apenas casos de rotina. Também não há bombeiros ou qualquer equipe preparada para resgate. A alternativa para socorrer possíveis sobreviventes seria levá-los para Dianópolis, em Tocantins, onde haveria hospitais equipados. Dianópolis, cidade mais próxima da fazenda Canabrava, fica a 90 km do local do acidente. A fazenda Canabrava fica a cerca de 100 km de Formosa. Com cerca de 20 mil habitantes, Formosa do Rio Preto tem um delegado e três policiais. O município tem economia baseada na agricultura, principalmente soja, e pecuária. Texto Anterior: OS TRIPULANTES Próximo Texto: Avião era inseguro, diz familiar Índice |
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