São Paulo, terça-feira, 18 de outubro de 1994
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Bancada de mulheres cresce no Congresso

DAS 18 VAGAS DO ESTADO.

O novo Congresso apresenta um perfil ligeiramente diverso do eleito em 1990. O número de mulheres aumentou na Câmara (de 28 para 33 deputadas) e Senado (de uma para cinco senadoras).
É a maior bancada desde que as mulheres obtiveram o direito de voto, em 1932. Nas eleições de 1933, foi eleita uma deputada por São Paulo e uma representante classista pelo Distrito Federal.
Em 1946, nenhuma mulher foi eleita. Desde então, a bancada evoluiu da seguinte forma: uma deputada em 1950, duas em 1954, uma em 1958, uma em 1962, seis em 1966, uma em 1970, uma em 1974, duas em 1978, oito em 1982, 26 em 1986 e 28 em 1990 (ano em que foi eleita também uma senadora).
Idade
A média de idade no Senado sofrerá uma redução sensível no próximo ano. A média dos senadores eleitos este ano é pouco inferior a 52 anos. Já a bancada de senadores em fim de mandato tem uma média de quase 60 anos.
Essa tendência à redução já havia se manifestado em 1990. A bancada de senadores eleita naquele ano tinha uma média de idade de 54 anos.
Partidos
O maior partido do Congresso continuará sendo o PMDB, com 107 deputados (menos do que os 109 eleitos em 1990) e 23 senadores (um a menos do que a bancada atual).
O segundo partido é o PFL, com 89 deputados (sete a maior do que os eleitos em 1990) e 18 senadores (a mesma bancada).
O PSDB cresceu e é agora o terceiro maior partido, com 63 deputados e 10 senadores. O PPR sofreu grande redução na sua bancada na Câmara, caindo de 66 para 52. O PPR tem seis senadores.
O quinto partido é o PT, que ampliou sua bancada na Câmara (de 35 para 49 deputados) e Senado (de um para cinco senadores).

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