São Paulo, quarta-feira, 19 de outubro de 1994 |
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Casos indianos sugerem padrão
CLÁUDIO CSILLAG
"Lá a epidemia de Aids está associada ao subtipo C, e a transmissão é basicamente heterossexual", diz José Esparza, da OMS. "A proporção de casos de infecção entre homens e mulheres é de um para um. Isso sugere que o vírus se espalhe muito facilmente nas relações heterossexuais". Segundo Esparza, a proporção de infecções no Brasil é de oito ou nove homens para cada mulher. Existem outras explicações para a proporção de infecções de um para um na Índia. "O vírus C pode estar se espalhando dessa maneira devido à alta incidência de doenças sexualmente transmissíveis no país", diz. Vários estudos já mostraram que a infecção por HIV é aumentada com a presença de doenças sexualmente transmissíveis. "Há ainda a possibilidade de a população indiana ser geneticamente suscetível ao subtipo C", diz Ester Sabino. Há outros dados que precisam ser estudados. Até hoje, não se sabe qual o subtipo de HIV-1 mais agressivo. Como a classificação do HIV-1 em subtipos é de 1992 (veja tabela), não houve tempo para estudar a evolução de cada tipo de infecção. (CCs) Texto Anterior: Cientistas acham novo tipo de HIV no Brasil Próximo Texto: Tipos de HIV Índice |
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