São Paulo, quinta-feira, 20 de outubro de 1994
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Alemanha e Coréia `tiram o sono' de Bernardinho

SÉRGIO KRASELIS
ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE

Alemanha e Coréia do Sul. São estas as principais preocupações do técnico Bernardo Rezende, o Bernardinho, da seleção brasileira feminina de vôlei.
Apesar de não desprezar a Romênia, seleção adversária da estréia no Mundial Feminino, amanhã às 16h no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, o treinador admite que alemãs e coreanas estão lhe tirando o sono.
``O time da Alemanha conheço razoavelmente bem, mas ainda não vi o jogo amistoso em que as alemãs bateram os EUA fora de casa", diz o técnico.
``O time alemão vem progredindo muito desde o Grand Prix (versão feminina da Liga Mundial) e vencer as jogadoras dos EUA na casa delas não é tarefa para qualquer um", completa Bernardinho.
O técnico quer as brasileiras com especial atenção na meio-de-rede Grit Naumann (28 anos, 1,85 m e 81 kg) e na atacante Nancy Celis (28 anos, 1,87m e 81 kg).
``As duas voltaram agora ao time e com isso deram nova força à equipe. São jogadoras muito experientes e todo cuidado é pouco", afirma.
Já em relação à equipe da Coréia, o que dá dor de cabeça ao técnico brasileiro –além da extrema velocidade e poucos erros da equipe– são as bolas cruzadas que as jogadoras realizam com perfeição.
``O time usa muito a área próxima à rede. Como poucas seleções no mundo atuam dessa maneira, é preciso armar um esquema de bloqueio por zona, ou seja, na entrada, meio e saída de rede", avisa o técnico do Brasil.
Bernardinho aponta a atacante Yoon-Hee Chang (24 anos, 1,70 m e 64 kg) como o destaque da equipe coreana. ``Ela é um verdadeiro diabinho", garante.

Colaborou a Agência Folha, em Belo Horizonte

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