São Paulo, domingo, 23 de outubro de 1994 |
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Ida chega a 246 jogos na seleção
SÉRGIO KRASELIS
A experiência da jogadora pode ser medida na quadra. Se não tem as características de uma líder, ela consegue tranquilizar a equipe quando nota o time desequilibrado. ``Sou muito mais aquela que dá força do que aquela que critica", diz Ida. A jogadora compara a convivência em grupo como a relação de um casal. ``Tem dias em que tudo funciona e existem outros dias em que sai pau. Mas é normal", diz. Ida conta que, para ela, o vôlei se tornou um vício. ``Já pensei em parar. Aos 22 anos dizia: `daqui há três eu paro'. Agora, reduzi meu prazo e digo `daqui um ano vou parar'. Mas continuo firme", afirma. A jogadora reconhece que o vôlei feminino passou por uma evolução desde o início de sua carreira. ``Hoje em dia as equipes contam com jogadoras muito mais versáteis. Por isso, não dá para ficar parada no tempo", diz Ida. A meio-de-rede também revela que, pela baixa estatura (1,78 m), muitas vezes teve que mostrar mais trabalho para garantir uma posição entre as titulares. Para Ida, o vôlei feminino brasileiro está no ponto de explodir neste Mundial. ``A nossa chance é agora. Se deixarmos passá-la, dançou. É agora ou nunca", diz a jogadora, que atua com a camiseta 4 da seleção. (SK) Texto Anterior: Técnico dá voltas atrás de erro Próximo Texto: Paciência é arma do Brasil contra Coréia Índice |
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