São Paulo, domingo, 23 de outubro de 1994 |
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Só faltam altura, língua e cavalos
NELSON DE SÁ Está aí uma idéia fora de lugar. Um faroeste no palco. Um faroeste no Brasil. Mas está lá, no teatro Paulista, um faroeste, sob a desculpa de pensar a cultura pop etc.O mais estranho é que a peça ``Os Brutos Também Amam" funciona, envolve, com sua trama tirada de filme, com seu figurino tirado de filmes. Talvez seja porque um bom enredo épico andava fazendo falta. De todo modo, a luta solitária de Shane, o pistoleiro mocinho que defende os colonos contra a opressão dos pistoleiros bandidos, entretém como devem ter entretido os filmes de faroreste meio século atrás, inclusive ``Shane". É só esquecer que no faroeste americano os personagens são mais altos, falam uma outra língua e têm cavalos. Os Brutos Também Amam. De Luiz Cabral, baseado na novela ``Shane", de Jack Schaefer, e no filme homônimo de George Stevens. Direção Beth Lopes, com Amadeu Lamounier, Américo Córdula, Fernando Vieira, Lui Strasburger, Maria Gomes, Carlos Landucci e outros. Teatro Paulista. R. do Paraíso, 494, Paraíso, zona sul. Tel. 287-2782. Quinta a sábado: 21h. Domingo: 20h. Ingressos: R$ 10. Texto Anterior: Ecstasy cresce na noite paulista Próximo Texto: Prêmio Fachada tem prazo maior Índice |
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