São Paulo, domingo, 23 de outubro de 1994 |
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Tarantino já virou grife
SÉRGIO DÁVILA Em ``Parceiros do Crime", que a 18ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo exibe hoje, Eric Stoltz é Zed, amigo americano do francês Eric (Jean-Hughes Anglade). Vai a Paris ajudar o parceiro (heroinômano e soropositivo) num assalto a banco.Passa uma noite com a prostituta Zoe (Julie Delpy), que por acaso trabalha na agência bancária a ser roubada. O assalto, ápice do filme, mistura ``Laranja Mecânica" (70's) com ``Caçadores de Emoção" (90's) e pretende discutir violência, (falta de) ideal e amoralidade na dita Geração X. Quentin Tarantino já virou grife –para o bem e para o mal. Qualquer projeto em que participe –como diretor, produtor, roteirista ou ator– ganha aura de ``cult". É o que acontece com ``Parceiros...", estréia do diretor Roger Avery, parceiro de Tarantino de longa data. Nem chega a ser um grande filme, com sua violência algo forçada e péssimo final. Mas tem o nominho mágico assinando a produção executiva. –S.D. Parceiros do Crime (Killing Zoe). Masp/Grande Auditório: 17h15. CineSesc: 18h. Texto Anterior: Prêmio Fachada tem prazo maior Próximo Texto: O épico mais chato do ano Índice |
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