São Paulo, quarta-feira, 26 de outubro de 1994 |
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FHC `descobre' as sete chaves
CLÓVIS ROSSI
Foi ontem pela manhã, na Capela de São Venceslau, a mais famosa da Catedral de São Vito, construída em 1344 e que fica dentro do Castelo de Praga, milenar símbolo do poder político e espiritual da Boêmia, hoje República Tcheca. Num canto da capela fica a porta que deu origem à expressão ``trancada a sete chaves". Atrás da porta, está a Câmara da Coroa, em que são depositadas as jóias da coroa, entre elas a coroa imperial propriamente dita, uma obra de arte do século 14. Para abrir a porta é que são necessárias as sete chaves, cada uma delas de posse de uma autoridade religiosa ou política. ``Estou pensando em adotar o sistema no Brasil para guardar os cofres do Tesouro", brincou FHC. Mas ele próprio não parecia lá muito convencido. ``Acho que sete chaves vai ser pouco, tal a volúpia gastadora do pessoal". O dia do presidente eleito em Praga foi tomado ontem pelo turismo mais tradicional na cidade: de manhã, o Castelo de Praga, local da audiência que teve com o presidente tcheco Václav Havel. O embaixador brasileiro em Praga mostrou a FHC o balcão, sempre no Castelo de Praga, do qual Havel anunciou em 1989 o triunfo da ``Revolução de Veludo", que pôs fim ao comunismo. (CR) Texto Anterior: FHC quer aumentar carga fiscal sem subir os impostos Próximo Texto: Eleito erra o nome do país Índice |
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