São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 1994 |
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Credicard mantém-se na dianteira
FIDEO MIYA
Em setembro último, a empresa registrou 10,3 milhões de transações –14,4% acima dos 9 milhões de transações em dezembro de 1993– que resultaram num faturamento de US$ 540 milhões, 54% do volume de todo o setor, que foi de US$ 1 bilhão. Seus 800 funcionários de atendimento a clientes respondem mensalmente cerca de 2 milhões de chamadas telefônicas feitas durante as 24 horas de cada dia. ``Todas essas chamadas são atendidas em 20 segundos, no máximo", afirma Roberto Josuá, vice-presidente de marketing da Credicard S/A Administradora de Cartões de Crédito. A empresa nasceu em 1971, quando o então The First National City Bank, hoje Citibank, associou-se aos bancos Itaú e Unibanco para lançar o cartão com a marca Credicard. Três anos depois do lançamento, o cartão contabilizava 180 mil usuários e 15 mil estabelecimentos associados. O rápido crescimento provocou uma saturação dos sistemas, o que levou a empresa a relegar as metas de expansão para um segundo plano nos anos seguintes, quando a prioridade foi a modernização dos métodos administrativos. Hoje, do total de 4,6 milhões de cartões administrados pela Credicard, 3,8 milhões levam a sua marca. O restante é integrado pelo Diners e por cartões próprios de bancos e grandes lojas. Os cartões são aceitos em 250 mil estabelecimentos comerciais e de serviços, com uma capacidade de distribuição que é multiplicada por 47 bancos afiliados. A empresa previa para este ano um faturamento em torno dos US$ 4 bilhões, 54% acima dos US$ 2,6 bilhões de 1993. As medidas de contenção do consumo baixadas pelo governo, que atingiram duramente os cartões com a proibição do crédito rotativo e o corte dos empréstimos bancários para capital de giro, podem atrapalhar essa meta. Roberto Josuá, porém, conta que um dos grandes pilares da estratégia de crescimento da Credicard é a constatação de que o negócio de cartão de crédito é parte de uma ``indústria" muito mais ampla, que ele chama de ``soluções de pagamento", envolvendo consumidores, vendedores de produtos e serviços, bancos e empresas com grandes bases de clientes. Essa estratégia contempla, por exemplo, a abertura nas parcerias com os bancos, que podem lançar cartões com as próprias marcas e o lançamento dos ``cartões profissionais". Texto Anterior: Doriana já tem uma linha de margarina Tropical sob medida para o Nordeste Índice |
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