São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 1994 |
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Omo empata com Coca-Cola como marca mais lembrada pelo brasileiro
KATIA MILITELLO
Preferido por 85% dos entrevistados do Datafolha, o sonoro Omo significa em inglês Old Mother Owl (Velha Mamãe Coruja). Seu símbolo na Inglaterra dos anos 40 era a coruja com um ``m" estilizado entre o nariz e a boca. A construção da marca Omo no Brasil começou com o desbravamento do hábito de consumo. Nos anos 50, a roupa era levada apenas com sabão em pedra. O industrializado Rinso lutava para se impor como alternativa. A Gessy Lever, dona do Omo, começou então seu trabalho de convencimento sobre as vantagens do pó. Na década de 60, batendo na tecla de primeiro detergente sintético do mercado, Omo ultrapassou Rinso. A liderança de vendas mantida até hoje é explicada de maneira simples pelo executivo Roberto Ascoli, da divisão de marketing e gerência de produtos da Gessy Lever: ``Omo sempre ofereceu a melhor tecnologia". Segundo Ascoli, para manter a marca na mente da dona-de-casa a estratégia tem sido a aproximação constante. ``Fizemos o consumidor falar sobre o produto", diz. O lançamento do Quanto, da Bombril, não alterou a supremacia de Omo. A marca da Gessy tem cerca de 50% do mercado de detergentes em pó, que movimenta 450 mil toneladas anuais. Somadas às demais marcas (Mago, Minerva, Campeiro e Omo Ultra), a participação da Gessy chega a cerca de 80%. No mês passado, a família Omo ganhou mais um produto. É o Omo Ultra Sachê, uma dose única do detergente em pó para quatro quilos de roupa. O teste de mercado está sendo feito nas cidades de Campinas e Rio de Janeiro. Texto Anterior: Marcas internacionais vão pôr em xeque liderança das brasileiras Próximo Texto: Natu Nobilis domina 33% do mercado Índice |
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