São Paulo, terça-feira, 1 de novembro de 1994
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TSE quer 50 mil policiais para as eleições no Rio

DA SUCURSAL DO RIO

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) calcula que serão necessários de 30 a 50 mil homens, entre policiais civis e militares e membros das Forças Armadas, para fazer a segurança das eleições de 15 de novembro no Rio.
A estimativa foi divulgada ontem pelo diretor-geral do TSE, Alysson Mitraud, que se reuniu com representantes do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e das três Forças Armadas na sede do Comando Militar do Leste, no centro do Rio.
O TSE quer as Forças Armadas guarnecendo as urnas das eleições no Rio antes e depois da votação.
A intenção é evitar fraudes como a colocação nas urnas de votos previamente preenchidos.
Mitraud disse que está sendo examinada a viabilidade material de as urnas ficarem em locais guarnecidos por tropas e só serem entregues diretamente nos locais de votação às 7h do dia 15.
O Código Eleitoral determina que as urnas sejam entregues aos presidentes de seções eleitorais três dias antes da eleição. "Achamos que isso seja inadequado", disse Mitraud.
A decisão sobre a guarda prévia das urnas pelos militares dependerá da existência de condições materiais para isso, especialmente no aspecto de transporte.
A medida depende também de uma decisão dos juízes de cada uma das 117 zonas eleitorais do Estado. É deles a última palavra sobre o assunto.
Foi definido que o comando das operações de segurança, incluindo o trabalho das polícias Civil e Militar, ficará com o Exército.
Segundo Mitraud, isso é uma praxe toda vez que há uma operação conjunta de Forças Armadas com as polícias estaduais.

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