São Paulo, terça-feira, 1 de novembro de 1994 |
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Governador diz que alterou texto do acordo
SERGIO TORRES
Nilo contou que, ao chegar ao Palácio do Planalto, já encontrou pronto o texto do convênio. Sem especificar quais trechos do texto conseguiu alterar durante a reunião com o presidente, o governador insinuou não ter ficado satisfeito com a forma inicial do convênio. "O documento voltou cinco vezes para o computador", disse Nilo ao desembarcar no aeroporto Santos Dumont (centro do Rio). Nilo afirmou que não considera o convênio uma intervenção do governo federal na área de segurança do Estado do Rio. "As duas polícias (Civil e Militar) continuam sob o comando de secretários designados pelo governador. A coisa operacional vai ser combinada. O importante é que as garantias constitucionais estão em vigor no Estado", disse o governador, para quem "desta vez prevaleceram o bom senso e a perspectiva democrática". Nilo disse que vai aconselhar o candidato do PDT –seu partido– ao governo do Estado, Anthony Garotinho, a manter o convênio com o governo federal em caso de vitória no segundo turno da eleição. "Vou dizer para o Garotinho renovar este convênio e seguir nesta linha", afirmou. PDT O Diretório Nacional do PDT enviou ontem um manifesto ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Sepúlveda Pertence. Para o PDT, os "patrocinadores da candidatura do senhor Marcello Alencar (PSDB) e órgãos da mídia" estão promovendo uma "exacerbação oportunista e eleitoreira do sentimento de insegurança". Texto Anterior: Polícia de SP prepara a 'Operação CV' ; Promoção na Ponte Aérea é prorrogada Próximo Texto: Governador chegou tenso à reunião com Itamar Índice |
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