São Paulo, sexta-feira, 4 de novembro de 1994
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Metalúrgicos fazem greve em Guarulhos; Fiesp pede julgamento de dissídio de químicos; Sindicatos vão à Justiça contra nova lei salarial; Procuradores se opõem a revisão facilitada; Sem-terra da BA fazem comissão para ir ao Incra; Policiais vão vasculhar seis fazendas no Pará

Metalúrgicos fazem greve em Guarulhos
Os metalúrgicos da base da Força Sindical pararam ontem cerca de 70% dos 60 mil trabalhadores da região de Guarulhos, Grande São Paulo, em mais um dia da "greve andorinha", segundo afirmou Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. Na avaliação de Ariovaldo Lunardi, coordenador do grupo 19-3 da Fiesp, das 367 empresas do grupo, 31 pararam.

Fiesp pede julgamento de dissídio de químicos
A Fiesp entrou ontem com pedido de julgamento do dissídio dos químicos no Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo. As federações da CUT e independente dos químicos pediram ao presidente do Tribunal, Rubens Tavares Aidar, para ter audiência de conciliação em separado com cada um dos seis sindicatos patronais envolvidos.

Sindicatos vão à Justiça contra nova lei salarial
A Força Sindical e as federações dos químicos (independente e da CUT) vão entrar com ação direta de inconstitucionalidade contra o artigo 78 da nova MP do real, que determina que as antecipações salariais sejam descontadas do IPC-r, índice de reajustes dos salários, nas datas-base.

Procuradores se opõem a revisão facilitada
Os procuradores da República são contrários a nova revisão com quórum facilitado –aprovação de modificações por maioria absoluta em sessão conjunta da Câmara e Senado. A posição foi divulgada na "Carta de Fortaleza", que encerrou o 11º Encontro Nacional de Procuradores.

Sem-terra da BA fazem comissão para ir ao Incra
Os sem-terra acampados em frente à fazenda Mucambo, em Vitória da Conquista (BA), escolheram ontem uma comissão para conversar com dirigentes do Incra, em Brasília.

Policiais vão vasculhar seis fazendas no Pará
Uma operação com cem policiais civis e militares do Pará acontecerá ainda em novembro em seis fazendas para prender acusados de mortes por conflitos de terra e desmantelar grupos armados.

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