São Paulo, domingo, 6 de novembro de 1994 |
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Região da Tucuna é 'canteiro de obras'
CARMEN BARCELLOS
Pelo menos 15 empreendimentos estão em construção nessas ruas, ainda dominadas por antigos sobrados e anunciadas pelos corretores como parte de Perdizes. Só a Tucuna concentra cinco novos edifícios, com predominância de apartamentos de até 100 m2 de área útil, que estão sendo comercializados rapidamente. O Perdizes First Class, de um dormitório e 44 m2 de área útil, tinha, até o início da semana passada, apenas 5 de suas 128 unidades à venda, por preços de R$ 44.300 a R$ 55.800. No Chez Dominique, apartamentos de dois dormitórios, com área útil de 60,45 m2, custam R$ 70 mil. Entre os de três quartos, há opções compactas, na faixa de 70 a 80 m2 de área útil, como o Troade, por R$ 89.600, e com mais de 100 m2, como o Villa Siena, por R$ 160 mil. A tendência, no entanto, é para a sofisticação dos imóveis, a exemplo do que já ocorre com o edifício Catari, com 13 apartamentos –um por andar, três suítes e área útil de 200 m2– que custam a partir de R$ 250 mil. "Não há áreas livres e os terrenos ocupados por sobrados são pequenos, necessitando de mais de um para uma incorporação, o que deverá encarecer os empreendimentos", diz João Freire D'Avila Neto, da empresa Amaral D'Avila Engenharia de Avaliações. Segundo ele, a região está se transformando em uma extensão de Perdizes, que tem alto conceito como residencial, pelas facilidades de acesso e infra-estrutura. Ao longo da Tucuna e de suas travessas, encontram-se panificadoras, videolocadoras, autopostos, farmácias, pizzarias e pré-escolas, entre outros serviços. A maior concentração comercial, porém, está na avenida Afonso Bovero, que dispõe também de serviços de agências bancárias. Texto Anterior: Uma solução para os congestionamentos Próximo Texto: Rua conserva sobrado de 30 Índice |
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