São Paulo, segunda-feira, 7 de novembro de 1994 |
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Vicentinho apóia hoje Metalúrgicos em Osasco
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Hoje, a paralisação está programada para Osasco, com cerca de 50 mil trabalhadores. Segundo Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, o balanço da greve é positivo, pois o objetivo, que é forçar negociação, está sendo atingido. Só não abrem mão de dois pontos: não aceitam descontar as antecipações do reajuste a ser concedido na data-base e querem receber mais do que o IPC-r de 15,67%). A categoria, com data-base em 1º de novembro, entrou nas negociações reivindicando 69,69% de aumento. A Fiesp oferece até 18%, descontadas as antecipações. Os metalúrgicos programam também fazer uma manifestação na av. Paulista na quarta-feira. "Concordamos com o ministro Ciro Gomes quando ele diz que quem aumenta o preço é ladrão. Quem quer quebrar o plano está na av. Paulista", disse Paulinho. Segundo Paulinho, a Ifer, empresa da zona sul de São Paulo, já demitiu 20 trabalhadores por justa causa devido à greve. O sindicato pede a imediata reintegração deles. Wilson Começanha, do Sindipeças (representa as indústrias de autopeças), disse que a greve tem sido "relativamente pequena". Químicos Os químicos devem entrar em greve hoje em algumas empresas de São Paulo e no ABC paulista. A última proposta da Fiesp, de reajuste de 15,67% (a lei) menos antecipações de na média 15%, aumento real de 5% sobre os pisos e abono de R$ 100, foi recusada. A Fiesp já entrou com pedido de julgamento do dissídio. Os químicos têm data-base em 1º de novembro e pedem 125%. Texto Anterior: EDUCAÇÃO Próximo Texto: Fóssil desmitifica dinossauro Índice |
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