São Paulo, segunda-feira, 7 de novembro de 1994
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Polícia Ferroviária vigia trens na divisa Rio-SP

DA FOLHA VALE

Atiradores de elite da Polícia Ferroviária Federal estão vigiando o tráfego ferroviário entre São Paulo e Rio de Janeiro para evitar transporte de drogas e armas entre os estados.
A "operação bloqueio" começou no sábado, na estação ferroviária de Queluz (145 km de São José) na fronteira Rio-São Paulo.
O chefe de área da Polícia Ferroviária Federal, Paulo Alexandre Filho, 38, disse que a operação pretende evitar a entrada de traficantes do Rio em São Paulo.
"Nós temos informações que eles podem estar transportando armas, drogas, ou até viajando clandestinamente nos trens", afirmou Alexandre Filho.
Ele disse que a "operação bloqueio" não tem prazo para terminar e poderá ser estendida para outras ferrovias. A polícia deve vistoriar todas as fronteiras do Rio.
A operação realizada em Queluz conta com dois atiradores de elite de Taubaté que ficam em pontos estratégicos armados com rifles Winchester e espingardas.
Segundo Alexandre, a determinação para a operação foi dada pela Superintendência Regional de Juiz de Fora (MG), da RFFSA (Rede Ferroviária Federal).
Cerca de dez trens passam pelo local diariamente. Não há transporte de passageiros pela via. A maior parte dos trens vem de Minas para São Paulo, passando pelo Rio de Janeiro.

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