São Paulo, terça-feira, 8 de novembro de 1994 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
PT do interior do Rio nega apoio a Garotinho
SERGIO TORRES
A alegação dos petistas locais é a de que a gestão de Garotinho na Prefeitura de Campos –a 280 km do Rio, maior e mais importante cidade do norte fluminense–, de 88 a 92, teria se caracterizado por irregularidades administrativas. A "rebelião nortista" do PT começou em Campos e se espalhou por outros oito municípios –Macaé, São Fidélis, Porciúncula, Italva, Itaocara, Itaperuna, Natividade e São João da Barra. "Foi um governo sem transparência. A executiva não teve informações suficientes para saber quem é o Garotinho", disse à Folha o vice-presidente do diretório petista em Campos, vereador Antônio Carlos Rangel, 35. Líderes do PT já atuam na campanha de Garotinho. Luiz Inácio Lula da Silva anunciou seu apoio. A senadora eleita Benedita da Silva e o vereador carioca Jorge Bittar já panfletaram com Garotinho. Em Macaé, cinco dos nove membros do diretório decidiram não apoiar Garotinho. Quatro pregam o voto nulo e um defende a liberação do direito de escolha. A reunião do diretório em São Fidélis (a 50 km de Campos) terminou em protesto. "Os mais politizados saíram ressentidos, afirmando que não entendiam como o partido pode apoiar Garotinho", disse Sidney Siqueira, 33, ex-presidente do diretório. Em Porciúncula, o vereador José das Graças Monteiro, 45, disse que o PT local liberou o militante "para votar em quem quiser". A presidente do diretório de Italva (a 60 km de Campos), Heloísa Mello Nasser, disse que Garotinho "continuará o desastre que é o governo Brizola". Texto Anterior: Rossi vai ao ABC para buscar voto de petistas Próximo Texto: Número de PMs diminui em dois anos Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |