São Paulo, terça-feira, 8 de novembro de 1994
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Arquiteto se queixa da PM

DA REPORTAGEM LOCAL

O arquiteto Walter Gonçalves Junior, 40, viu um roubo, chamou a polícia e disse ter recebido como resposta um "não podemos fazer nada agora".
Gonçalves Junior estava em seu Escort às 16h30 na avenida Santo Amaro (zona sul de SP) quando viu um roubo num sinal dia 18 de agosto passado.
Três homens aproveitaram o sinal vermelho e abordaram duas mulheres em um Tempra azul. O arquiteto havia saído de seu escritório na avenida Brigadeiro Luiz Antônio e, com seu telefone celular, ligou para o número 190 da PM.
"Avisei sobre o roubo, forneci o local e descrevi os ladrões. A atendente afirmou que não podia mandar um carro para lá, pois quando os policias chegassem os ladrões já teriam ido embora."
Segundo o tenente-coronel Antônio Carlos Rufino Freire, 47, o problema é que nos horários de maior movimento do trânsito a chegada da PM ao local de um crime pode ser difícil.
"As pessoas pensam que é só apertar um botão que vai chover carros da polícia no local."

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