São Paulo, terça-feira, 8 de novembro de 1994
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Mulheres em luta pelo poder

Uma mulher que quisesse dirigir seu país deveria emigrar para a Europa do norte. Nos parlamentos da Finlândia e da Noruega, mais de 35% dos membros são do sexo feminino. E foi nesses países que as mulheres conquistaram o direito de voto desde o começo do século.
Os países árabes são os que dão menos poder político às mulheres. Nesses parlamentos, elas ocupam apenas algumas cadeiras e em alguns deles a proporção não chega a 5%.
Os países latinos e eslavos, como a Francça , a Ucrânia, o Brasil ou a Argentina, também dão, por sua vez, prova de "machismo". As parlamentares femininas passam pouco a marca dos 5% do número total de deputados.
De um modo geral, a proporção de deputadas no mundo chega somente a 10% e em nenhum lugar as mulheres são maioria. Mesmo os países nórdicos, apesar de avançados nessa plano, não ficam à vontade quado têm que conceder um certo poder político às mulheres. Exemplo? A finiandesa Elisabeth Rehn, a primeira mulher da história a se candidatar a eleições presidenciais, experimentou um fracasso retumbante no último turno, principalmente porque os homens se recusaram a votar nela.

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