São Paulo, terça-feira, 8 de novembro de 1994
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Remédios de Cuba chegam ao Rio e a SP

MÁRCIA MARQUES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em duas semanas o governo federal começa a distribuir medicamentos importados de Cuba para a rede pública de saúde dos Estados de São Paulo e Rio. As importações chegam a US$ 30 milhões.
Os medicamentos foram comprados no início de 94. As negociações com o laboratório cubano começaram em 93, quando o presidente Itamar Franco criticou os preços dos laboratórios nacionais.
Itamar liberou a importação de remédios e de insumos. Os medicamentos cubanos serão distribuídos pela Ceme (Central de Medicamentos). São 35 tipos de remédios denominados "genéricos", como antibióticos, anestésicos, anti-hipertensivos e diuréticos.
Segundo o presidente do Laboratório Eron, Oswaldo Vela Ortega, já chegaram ao Brasil 400 toneladas de medicamentos e, até o início do próximo ano, devem chegar outras 400 toneladas.
Ortega disse que os remédios chegam a ser em média 40% mais baratos que os brasileiros.
Segundo o assessor da presidência da Ceme, Jarbas Tomazoli Nunes, São Paulo e Rio ficaram por último por terem uma demanda maior. Em breve, mais 30 laboratórios brasileiros devem começar a fornecer medicamentos à Ceme.

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