São Paulo, terça-feira, 8 de novembro de 1994
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Berlusconi quer manter neofascistas; Menem vai processar jornal "Página 12"; Suposto terrorista será julgado em janeiro; Investigação aponta defeitos em balsas; Irlanda vai libertar militantes do IRA; Coréia do Sul abrirá comércio com o Norte

Berlusconi quer manter neofascistas
O premiê italiano, Silvio Berlusconi, rejeitou ontem a proposta do líder da Liga Norte, Umberto Bossi, de formar um novo governo sem os neofascistas da Aliança Nacional. Para Berlusconi, isso seria "trair a vontade dos eleitores".

Menem vai processar jornal 'Página 12'
O presidente argentino, Carlos Menem, disse que vai processar o jornal "Página 12", de Buenos Aires. O jornal disse na semana passada que Menem não foi torturado nos cinco anos em que permaneceu preso durante o regime militar (1976-83). Na semana, passada, Menem foi expulso da Assembléia Permanente pelos Direitos Humanos, depois de elogiar a ação das Forças Armadas na "guerra suja".

Enchente faz Egito perder US$ 500 mi
As recentes chuvas no país teriam causado esse prejuízo, afirmaram ontem os jornais locais. As chuvas podem ter causado a morte de 580 pessoas, além de obrigar cerca de 50 mil pessoas a se deslocarem para a Província de Sohag, no sul do país.

Investigação aponta defeitos em balsas
Uma de cada três balsas que chegam ou saem do Reino Unido têm defeitos em suas portas, concluiu uma investigação realizada pelo Ministério dos Transportes britânico. Um defeito na porta da balsa Estônia, entre Tallinn e Estocolmo, causou quase mil mortes no mês passado.

Irlanda vai libertar militantes do IRA
O governo da República da Irlanda anunciou que vai libertar antecipadamente alguns militantes do separatista IRA (Exército Republicano Irlandês) antes do Natal. A medida, segundo a ministra da Justiça, Maire Geoghegan-Quinn, é uma resposta ao cessar-fogo declarado pelo IRA em 31 de agosto.

Coréia do Sul abrirá comércio com o Norte
O presidente da Coréia do Sul, Kim Young-sam, afirmou que seu governo vai permitir relações econômicas com o regime comunista norte-coreano. As relações econômicas estavam suspensas desde 1992, quando surgiu a suspeita de que a Coréia do Norte estava usando seu programa nuclear para fins militares

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