São Paulo, quarta-feira, 9 de novembro de 1994
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25 mil metalúrgicos param em Jundiaí; cresce greve de químicos

DA FOLHA SUDESTE E DA FOLHA ABCD

Cerca de 25 mil metalúrgicos de 214 empresas de Jundiaí, Campo Limpo e Várzea Paulista pararam ontem, como parte da "greve andorinha", que começou dia 31.
A greve teve adesão de 90% dos 28 mil trabalhadores das três cidades, segundo Eliseu Silva Costa, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí e região.
Segundo as três maiores metalúrgicas –Krupp, Sifco e Itt Automotive, que empregam 9.000 trabalhadores– o índice de adesão foi de 90%. De acordo com o Sindipeças, das 8 empresas filiadas (11.133 trabalhadores), 5 pararam (9.265 trabalhadores).
Paulo Pereira da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, disse que 3.000 trabalhadores de Mococa também pararam ontem.
Hoje, a "greve andorinha" migra para a zona leste de São Paulo, com 105 mil metalúrgicos. A passeata na av. Paulista, marcada para hoje, foi cancelada devido à greve dos condutores de ônibus.
Já os químicos, em "greve cascavel" desde o dia 7, pararam ontem mais quatro empresas no ABCD, elevando para 3.000 o número de grevistas e para sete as empresas paradas. Na cidade de São Paulo, continua parada a Glaspac, e em Salto, a Alcoa.
Os químicos pedem 125% e os metalúrgicos, 69,69%.
Colaborou a Reportagem Local

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