São Paulo, quarta-feira, 9 de novembro de 1994 |
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Polícia investiga ligações de tenente
FM
Marinho era responsável pela guarda das armas do 57º Batalhão de Infantaria, na Vila Militar (conjunto de instalações militares nas zonas norte e oeste). As investigações feitas pela 30+ Delegacia Policial indicavam que Marinho fora assassinado por três soldados que teriam sido acusados por ele de desvio de armas. Estes soldados, que estão foragidos, teriam ligações com o traficante Flávio Negão, que controla o comércio de drogas em Vigário Geral (zona oeste do Rio) e em áreas de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Para a polícia, se Marinho desconfiasse da participação de soldados em furto de armas teria determinado a prisão dos três no próprio quartel. A prisão facilitaria as investigações e impediria fugas. Policiais desconfiam também da razão que levaria os soldados a matarem o tenente, já que isto pouco adiantaria para encobrir o suposto desvio de armas. Antes de morrer, Marinho teria tido tempo de comunicar a seus superiores a descoberta de qualquer irregularidade. Texto Anterior: Apenas polícia fiscaliza estrada Próximo Texto: PF carioca quer treinamento e mais armas Índice |
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