São Paulo, domingo, 13 de novembro de 1994 |
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A socióloga de muitas revoluções
ANA BAN Aos 46 anos, a socióloga Lygia Reinach fez uma revolução em sua vida: largou o trabalho na Febem para se dedicar à cerâmica. "Estava angustiada. Aqueles meninos têm um potencial enorme, mas não conseguia ajudar. Eu precisava fazer outra coisa, mexer com o meu corpo, ocupar espaço."Em 1991, participou da Bienal de São Paulo -"foi a porta para muitas outras exposições"– e da Bienal "Barro de América", (Caracas, Venezuela, 92). Uma de suas obras conquistou espaço permanente na estação Ana Rosa do metrô. Foi assim que a artista descobriu o alcance da escultura como linguagem. "Expor em espaço público dá retorno. Pensar que niguém olha é uma idéia errada." Reynach não trabalha com temas. Suas formas lembram montanhas e morros: "É como olhar para nuvens, dá para ver várias coisas". Texto Anterior: À moda do cinema mudo Próximo Texto: DAS ARÁBIAS Índice |
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