São Paulo, terça-feira, 15 de novembro de 1994 |
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Covas já pensa em montar secretariado
EVANDRO EBOLI
"Não tenho muito tempo. A partir do início da próxima semana, começo a pensar nos nomes e iniciar as conversas. Preciso saber qual será a sustentação parlamentar de meu eventual governo", disse o tucano. Ressaltou também que tem "inteira liberdade" para escolher "os melhores" nomes de outros partidos para compor sua equipe. Covas afirmou que a ida ao segundo turno "não representou uma desilusão", foi "normal". O candidato tucano ainda não definiu se irá morar no Palácio dos Bandeirantes, se eleito. "É muito cômodo morar lá, mas não quero perder o contato com as ruas." Itamar O presidente Itamar Franco recebeu Covas em Juiz de Fora (MG) na manhã de ontem. Itamar classificou a reunião como "encontro de velhos companheiros". O presidente disse que se Covas for eleito hoje poderá se reunir com ele em Brasília e tratar da dívida do governo paulista com a União. "O governo tem interesse que os governadores tenham visualização clara destas contas", disse Itamar. Os dois conversaram também sobre economia e "as distorções que precisam ser corrigidas no Plano Real", disse o presidente na saída da reunião, no centro de estudos Murilo Mendes. Itamar disse que não está dando "apoio explícito" ao tucano, mas afirmou que se tivesse domicílio eleitoral em São Paulo votaria em Covas para governador. Ao ser perguntado sobre seu candidato em Minas, o presidente desconversou. "Minas é Minas", disse. Covas disse que estava "devendo" esta visita a Itamar. "Não tínhamos conversado ainda nesta campanha", declarou. Texto Anterior: FHC faz governadores nos principais Estados; RS e DF estão indefinidos Próximo Texto: Tucano já teve apoio janista Índice |
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