São Paulo, terça-feira, 15 de novembro de 1994 |
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Rossi se compara a Moisés e espera ajuda de Deus
CARLOS MAGNO DE NARDI
Na sua opinião, Deus vai agir na votação de hoje como no episódio narrado pela Bíblia em que o Mar Vermelho é aberto para a fuga dos hebreus do Egito. Moisés é citado na Bíblia como o líder dos hebreus na fuga da escravidão no Egito. "Assim como Moisés eu dei tudo de mim, fiz todos os esforços para chegar até aqui e tenho certeza que Deus estará hoje no coração de todas as pessoas", disse. Embora tenha feito referências a Deus durante toda a campanha, Rossi nega o uso da religião para conquistar votos. "O tema foi colocado no centro do debate pelo meu adversário para me atingir", afirmou. O candidato pedetista fez corpo-a-corpo em locais de grande movimentação na capital. Foi a dois shoppings centers e caminhou pelas ruas centrais da cidade. Pretendia "medir" sua popularidade. Irritação Durante todo o dia, Rossi deu sinais de irritação. Ao almoçar no Shopping Center Aricanduva (zona leste de São Paulo), ameaçou levantar da mesa e cobrou várias vezes seu prato, um estrogonofe com batatas fritas. À tarde, discutiu com assessores devido ao atraso no início da caminhada no centro da capital. Mesmo assim, ele insistiu em dizer que as pesquisas feitas por sua assessoria indicam a vitória no segundo turno. O pedetista vota hoje, às 11h, na Escola Marechal Bittencour em Osasco, na Grande São Paulo. À tarde, ele acompanha a apuração em sua casa, também em Osasco. A cúpula da campanha pedetista contratou 400 pessoas para acompanhar a apuração de votos. Segundo ele, esse serviço paralelo vai custar cerca de R$ 5 mil. A equipe de apuração do PDT vai receber os números das juntas apuradoras de todo o Estado. Texto Anterior: Covas e FHC disputam mesmos nomes Próximo Texto: 'República de Osasco' cerca pedetista Índice |
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