São Paulo, quarta-feira, 16 de novembro de 1994 |
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Eleitores se queixam de preços pós-Real Alimento e serviço pesam no orçamento FILOMENA SAYÃO
Na saída do Colégio Rio Branco, situado em Higienópolis, região central de São Paulo, a atriz Luzia Carion, 39, disse que o governo não controla os serviços, por isso há aumentos desmedidos. "Cada um cobra o que quer, no cabeleireiro, na terapia. Está ficando complicado." O psicólogo educacional Paulo Afonso Ronca, 46, disse que os serviços domésticos, como os efetuados por eletricistas, por exemplo, também subiram muito. "No início do Real uma sapataria cobrou R$ 2 para engraxar um par de sapatos. Recentemente, me cobraram R$ 3. O proprietário argumentou que tudo havia subido." Roberto Dualibi, que votou no Morumbi, zona sul (um dos sócios da agência de publicidade DPZ), está no coro de quem reclama da prestação de serviços e também de alimentos. "Taxis e restaurantes estão bem mais caros se comparados com o passado." As donas-de-casa Ana Maria Meira, 38, e Wylma Mouradian, 33, disseram que têm pago mais pelos alimentos. "Principalmente a carne", ressaltou Ana. "Me ferrei com o Plano Real", disse Wylma. Carlos Umberto Allegretti, 44, que votou no colégio Alberto Levy, Indianópolis (zona sul), disse que "o supermercado é o que pesa mais" e acrescentou que o trânsito piorou, já que mais pessoas têm utilizado automóveis com a queda do preço dos combustíveis. Texto Anterior: Janeiro pode ser crítico para os pequenos Próximo Texto: BANCO; PALESTRA; PUBLICIDADE; SERVIÇO; APOSENTADOS; LIMINAR Índice |
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