São Paulo, quarta-feira, 16 de novembro de 1994 |
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Empresa e ECT travam batalha judicial
FERNANDO PAULINO NETO
Clipers biomagnéticos são uma espécie de brinco de pressão que, segundo Laurent, utilizaria a técnica de do-in e dependendo de onde seja pressionado inibiria, por exemplo, o apetite de quem o usa. Laurent está processando a ECT na 6ª Vara Federal para tentar reaver os 15.103 sedex, ao mesmo tempo que reclama da demora de pagamento de outros sedex. Segundo a Paris-Rio, foram postados 92.344 sedex e a ECT prestou contas de 77.241. Os Correios também têm uma ação contra a Paris-Rio, que já encerrou suas atividades, por falta de pagamento. Esta ação corre na 16ª Vara Federal do Rio. Laurent, que afirma que só entrega os números dos mais de 15 mil sedex à Justiça, adiantou à Folha os números de algumas das encomendas extraviadas. A reportagem da Folha checou com quatro deles que realmente as pessoas encomendaram e retiraram seus clipers biomagnéticos na ECT normalmente. No caso, Laurent afirma que a ECT não reembolsou sua empresa. A secretária do Colégio Liceu, em São Paulo, Maria Moraes Teixeira, recebeu seu cliper biomagnético na agência Pari da ECT e chegou a comentar que o produto "não funcionou". Flávio Matias Ximenes, que trabalha na Vila da Penha, zona Norte do Rio, recebeu a encomenda na agência do Quibungo, no mesmo bairro, e efetuou o pagamento, segundo disse à Folha. Também Eunice Monteiro da Silva, de São Paulo, e Ana Cláudia Costa da Silva, de Salvador, confirmaram por telefone o recebimento da mercadoria. Laurent, além de processar a ECT pelo extravio dos sedex, quer provar que houve atraso na prestação de contas da ECT, que lhe havia prometido, verbalmente, entregar em seis dias a fatura. No contrato firmado entre as partes, prazos não são citados. Texto Anterior: Filantropia e universidade Próximo Texto: Correio se contradiz Índice |
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