São Paulo, quarta-feira, 16 de novembro de 1994 |
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Bloqueio de Cuba assusta
MT
"Vou mudar a direção do ataque e jogar com bolas altas", afirmou Ana Moser. "O único jeito de passar pela Carbajal é bater no corredor. Se cortar na diagonal, é impossível superá-la", explicou Hilma. "Ela está numa fase excepcional, mas vamos entrar para arrebentar", completou Ana Moser. O técnico brasileiro, Bernardo Rezende, disse que o Brasil terá outra desvantagem em relação às cubanas, além da força física, característica principal das adversárias das brasileiras. "Elas estão treinando o saque de diversas posições há mais tempo que nós, pois chegaram ao Japão uma semana antes de nós", disse o técnico, referindo-se a uma das novas regras do vôlei. Agora, não há mais uma área fixa para o saque. O jogador pode usar todo o fundo da quadra para sacar. Com isso, dificulta-se a recepção e o passe do adversário. Assim, o ataque sai deficiente, facilitando o trabalho do bloqueio. Rezende acha que, mesmo que o Brasil force e varie o saque, não haverá muita diferença no jogo cubano. "Mesmo com um passe ruim, o jogo delas será o mesmo, com bolas altas nas pontas e muita força", explicou o treinador. Segundo Bernardinho, a seleção brasileira terá, a partir de agora, que reforçar o trabalho físico. Texto Anterior: Time quer desconcentrar rival Próximo Texto: Utah Jazz derrota New York Knicks Índice |
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