São Paulo, quarta-feira, 16 de novembro de 1994
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Príncipe Andrew visita a Argentina; Secretário da Defesa dos EUA visita o Brasil; Promotor acusa Carlos Andrés Pérez; Terrorista alemã vai a julgamento; Unita matou 38 civis, diz Angola; Chissano é eleito em Moçambique

Príncipe Andrew visita a Argentina
O príncipe Andrew, duque de York (foto), chegou ontem a Buenos Aires para uma visita oficial de três dias, que está sendo considerada o mais importante evento nas relações entre Reino Unido e Argentina nos últimos anos. Andrew combateu na Guerra das Malvinas, em 1982. Ele se encontrou com o presidente Carlos Menem à tarde.

Secretário da Defesa dos EUA visita o Brasil
William Perry começa hoje viagem ao Brasil e à Argentina, para discutir segurança regional e global. Até sábado, Perry vai a Brasília, Manaus, São José dos Campos e Rio de Janeiro.

Promotor acusa Carlos Andrés Pérez
O promotor-geral Iván Badell apresentou ontem à Suprema Corte da Venezuela ação contra o ex-presidente Carlos Andrés Pérez, afastado em 1993, acusado de malversação e desvio de US$ 17 milhões. A demanda é para que ele devolva US$ 3,5 milhões. O ex-presidente e um ex-ministro cumprem prisão preventiva. Outro ministro acusado está foragido. "A estas alturas eu não me surpreendo com nada", disse Pérez. "Eu estou tranquilo".

Terrorista alemã vai a julgamento
Birgit Hogelfeld foi ontem à corte enfrentar quatro acusações de assassinato como integrante da esquerdista Fração do Exército Vermelho na década de 70.

Unita matou 38 civis, diz Angola
Os rebeldes da Unita emboscaram no fim-de-semana alguns carros e mataram oito civis, entre eles dois portugueses, numa estrada que leva a Luanda, disse ontem um porta-voz militar de Angola. Segundo o governo, outros 30 civis foram assassinados esta semana pelos rebeldes. A Unita estaria reagindo de forma desesperada aos avanços do governo nas vésperas da assinatura de um acordo de paz para acabar com 19 anos de guerra civil.

Chissano é eleito em Moçambique
Com mais de 95% dos votos computados, o atual presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, tem 54% das preferências para a Presidência. Afonso Dhlakama, líder do ex-grupo guerrilheiro Renamo, tem 34%. Dhlakama escreveu à ONU que vai cooperar com o novo governo, apesar das irregularidades das eleições.

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