São Paulo, quinta-feira, 17 de novembro de 1994
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Servidores do DF ameaçam parar

CYNARA MENEZES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Cristovam Buarque (PT), governador eleito do DF, pode enfrentar a primeira greve até junho se não atender às reivindicações dos servidores públicos locais.
Em congresso em agosto, os servidores decidiram que vão fazer greve por tempo indeterminado, já no primeiro semestre, se o novo governo não tiver uma política que considerem "satisfatória".
Eles querem isonomia salarial entre os servidores do governo, da Assembléia Legislativa e do Tribunal de Contas do DF, e a recuperação das sete empresas públicas, que estariam "sucateadas".
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores do Governo do DF (Sindser), Cícero Rola, "nada muda" com a eleição de um petista. "Se o governador não tiver uma postura clara em relação ao servidor, paramos."
O atual governador Joaquim Roriz (PP) enfrentou 14 greves no ano passado, mais de uma por mês. Este ano já foram 11 greves do funcionalismo.
A maior delas, envolvendo 400 servidores administrativos da Secretaria da Segurança Pública que reivindicavam a criação de um plano de carreira, durou 49 dias, entre fevereiro e março.

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