São Paulo, quinta-feira, 17 de novembro de 1994 |
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FONTANA Argentino radicado na Itália, Lucio Fontana (1899 - 1968) foi um dos precursores do movimento que ampliou os limites da arte para além do quadro. Em 1946, já defendia o uso de TV e neon na obra de arte. O espacialismo, movimento que lançou em 1947, ia além. Pregava que a arte pode "transcender a área do quadro, ou do volume da escultura, para tornar-se parte integrante da arquitetura". Entre os 13 trabalhos mostrados na Bienal, há três momentos-chaves na obra de Fontana: 1) "Ambiente Negro" (1948-1949), uma sala pintada de negro que antecipa os ambientes dos anos 60; 2) "Ambiente Espacial em Neon", de 1951; 3) a série de quadros com buracos iniciada em 1949 (à esq., "Conceito Espacial Esperas", 1959). Fontana dizia que os cortes que fazia nos quadros sugeriam o espaço infinito que há atrás de uma tela. Texto Anterior: RIVERA Próximo Texto: BROODTHAERS Índice |
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