São Paulo, quinta-feira, 17 de novembro de 1994
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BROODTHAERS

Poeta, fotógrafo, cineasta e crítico, o belga Marcel Broodthaers (1924-1976) começa a carreira de artista plástico aos 39 anos. Combinando linguagens, usa a herança dadaísta e as idéias de Marcel Duchamp para criar objetos estranhos, com materiais como cascas de ovos e mexilhões. Em 1968, durante o movimento estudantil, faz performances em Bruxelas, sua cidade natal. Mais tarde, em Düsseldorf (Alemanha), dedica-se a obras que unem palavras e imagens - como na série "Placas" que está na Bienal. NO fim da vida, faz instalações que chama de "décors" (decorações), nas quais mistura referências à arte clássica com imagens do mundo moderno, como em "A Sala BRanca" (1975), também na Bienal. O imaginário fabricado pela comunicação de massas é tratado por Boodthaers de maneira irônica e erudita, numa mistura entre arte pop e conceitual (à esq., "A Câmera que Olha", 1966).

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